"Consciência Negra e Consciência Humana" Respeitar é urgente!

30/11/2020

              "Conciencia  Negra Y Humana" - ¡El respeto es urgente! 


"CONSCIÊNCIA NEGRA E CONSCIÊNCIA HUMANA - Respeitar é urgente! "

"Não dá para falar em consciência humana enquanto pessoas negras não tiverem direitos iguais e sequer forem tratadas como humanas".                      ( Djamila Ribeiro )

Reflexões e apontamentos à respeito da Consciência Negra na data de 20 de novembro, é de grande importância em todas as esferas da sociedade, uma vez que é designada para discutir com relevância várias temáticas ligadas ao preconceito, estereótipos, desigualdades étnicas e a segregação racial. A data da morte de Zumbi dos Palmares é lembrada em 20 de novembro, o último líder do Quilombo dos Palmares, o maior dos Quilombos da época colonial no Brasil.

Em 20 de novembro de 1995, a Marcha Zumbi dos Palmares, reuniu 30.000 pessoas em Brasília denunciando as condições sub-humanas as quais a população negra vivia e vive no Brasil, situação que remete aos 300 anos de escravidão. A data é marcada por reflexões de como a população negra está inserida na sociedade brasileira, uma reflexão diária para todos e todas nós. A falta de direitos é perpetuada até os dias de hoje e ilustradas em como os jovens negros estão expostos ao genocídio e encarceramento em massa; violência às mulheres negras; agravos a saúde e alto índica de mortalidade; falta de acesso à educação; baixos salários; moradias precárias e muitas outras injustiças sociais.

Existe a urgência social de se discutir e construir uma consciência crítica social para oferecer estratégias de enfrentamento e transformação das injustiças sociais; quer no plano político e no individual, no público e privado, no global e no local, econômico e no pedagógico, para dessa maneira repensar em promover a justiça e nessa conjuntura a Educação se envolve num complexo eixo de relações sociais, culturais, econômicas e políticas.

Historicamente de 1970 a 1990 do séc. XX tivemos uma aparente transformação educacional marcada politicamente por lutas sociais contra o colonialismo. A dependência econômica e o racismo se converteram em razões políticas para a ação social. Atualmente as problemáticas sociais provenientes dos embates do neoliberalismo e a globalização foram o centro de discussão, relatando as realidades sociais como o racismo, a exclusão, marginalização, diversidades populacionais, conflitos étnicos que se passava na sociedade e começou nesse momento a se refletir na escola. O reconhecimento desses fatos deu início a ações em políticas públicas Educativas com atenção à diversidade.

Assim como, a discriminação e o preconceito na literatura antropológica, são fenômenos geradores de desajustes e desequilíbrios individuais como coletivos, o racismo é manifestado na sociedade e também na escola.

A ação educativa deve se fazer presente, cada vez mais intensamente, para preparamos uma conscientização sólida e verdadeira a respeito da diversidade racial. Isso parte desde os anos iniciais da vida escolar com conteúdos apropriados, projetos transdisciplinares e espaço para discussões sobre as temáticas raciais sociais. Há necessidade de desmistificar alguns relatos históricos que agregaram imagens negativas ou de submissão a figura do negro. A verdadeira história precisa fazer parte da educação.

Mais do que enfatizar e desenvolver a "Consciência Negra", atendendo aos preceitos e disposições legais perante ao tratamento e respeito à todas as raças; é necessário como medida urgente, ter um olhar para a "conscientização humana" que reflete no Respeito à todas as culturas raciais e étnicas. O espaço político, social e afetivo para se falar em Consciência Negra é uma luta sim contra o racismo e se estabelece uma busca pela equidade racial em nosso País. Enquanto sociedade não podemos continuar perpetuando na nossa história o ideias racista e detrimento de raças e pessoas em prol de privilegiar outras.


"Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista". ( Ângela Davis )


Claudia Cristina Dias Granito Marques

Kelly Soraya Marques

Maria Clécia Bento de Oliveira


Para mais informações sobre o assunto, consulte os links abaixo:


Castillo, S. S. (2018). Racismo y Educación. Una revisión crítica. Educação em Revista. (34) recuperado en: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-46982018000100171&script=sci_abstract&tlng=pt


https://www.geledes.org.br/tag/resistencia-negra/

https://www.memorialdaresistenciasp.org.br/

https://educacaoeterritorio.org.br/reportagens/memoria-e-resistencia-nos-bairros-negros-da-cidade-de-sao-paulo/


- Documentários:

Dia da Consciência Negra

Onu/Brasil (2015)

https://www.youtube.com/watch?v=m6NJQyRPW7o


Documentário Consciência Negra

TV Justiça (2018)

https://www.youtube.com/watch?v=wbNv--cnkAA

Curta-metragem "Dudu e o lápis cor de pele"

Produtora de Filmes Take a Take (2018)

https://www.youtube.com/watch?v=-VGpB_8b77U


Curta-metragem "Cores e Botas"

Escrito e dirigido por Juliana Vicente (2010)

www.pretaportefilmes.com.br

https://www.youtube.com/watch?v=Ll8EYEygU0o


"CONCIENCIA NEGRA Y HUMANA - ¡El respeto es urgente! "


"No se puede hablar en conciencia humana hasta que los negros tengan los mismos derechos y sean tratados como humanos". ( Djamila Ribeiro )


Las reflexiones y notas sobre la Conciencia Negra del 20 de noviembre son de gran importancia en todas las esferas de la sociedad, ya que está diseñada para discutir con relevancia varios temas relacionados con los prejuicios, los estereotipos, las desigualdades étnicas y la segregación racial. La fecha de la muerte de Zumbi dos Palmares se recuerda el 20 de noviembre, el último líder del Quilombo dos Palmares, el mayor de los Quilombos de la época colonial en Brasil.

El 20 de noviembre de 1995, la Marcha Zumbi dos Palmares reunió a 30.000 personas en Brasilia para denunciar las condiciones infrahumanas en que vivía y vive la población negra en el Brasil, situación que se remonta a 300 años de esclavitud. La fecha está marcada por las reflexiones sobre cómo la población negra se inserta en la sociedad brasileña, una reflexión diaria para todos nosotros. La falta de derechos se perpetúa hasta el día de hoy y se ilustra en la forma en que los jóvenes negros están expuestos al genocidio y al encarcelamiento masivo; a la violencia contra las mujeres negras; al agravamiento de la salud y a las altas tasas de mortalidad; a la falta de acceso a la educación; a los bajos salarios; a la precariedad de la vivienda y a muchas otras injusticias sociales.

Existe una urgencia social de discutir y construir una conciencia social crítica para ofrecer estrategias de enfrentamiento y transformación de las injusticias sociales; tanto en el plano político como en el individual, público y privado, global y local, económico y pedagógico, con el fin de repensar la promoción de la justicia y en esta coyuntura la educación se involucra en un eje complejo de relaciones sociales, culturales, económicas y políticas.

Históricamente, de 1970 a 1990 del siglo XX tuvimos una aparente transformación educativa marcada políticamente por las luchas sociales contra el colonialismo. La dependencia económica y el racismo se convirtieron en razones políticas para la acción social. Hoy en día, los problemas sociales derivados de los choques del neoliberalismo y la globalización han sido el centro de la discusión, informando sobre realidades sociales como el racismo, la exclusión, la marginación, la diversidad de la población, los conflictos étnicos que se estaban produciendo en la sociedad y comenzaron a reflejarse en la escuela. El reconocimiento de estos hechos inició acciones en las políticas públicas educativas con atención a la diversidad.

Así como la discriminación y los prejuicios en la literatura antropológica son fenómenos que generan desajustes y desequilibrios tanto individuales como colectivos, el racismo se manifiesta en la sociedad y también en la escuela.

La acción educativa debe estar presente, cada vez con mayor intensidad, para preparar una sólida y verdadera conciencia de la diversidad racial. Esto comienza desde los primeros años de la vida escolar con un contenido apropiado, proyectos transdisciplinares y espacio para discusiones sobre temas sociales y raciales. Es necesario desmitificar algunos relatos históricos que han añadido imágenes negativas o sumisión a la figura del negro. La verdadera historia debe ser parte de la educación.

Más que enfatizar y desarrollar la "Conciencia Negra", dados los preceptos y disposiciones legales ante el trato y respeto a todas las razas; es necesario como medida urgente, echar un vistazo a la "conciencia humana" que se refleja en el Respeto a todas las culturas raciales y étnicas. El espacio político, social y afectivo para hablar de la Conciencia Negra es una lucha contra el racismo y se establece una búsqueda de equidad racial en nuestro país. Como sociedad no podemos seguir perpetuando en nuestra historia las ideas racistas y el detrimento de las razas y las personas a favor de privilegiar a los demás.


"No basta  no ser racista, hay que ser antirracista". ( Ângela Davis )


Claudia Cristina Dias Granito Marques

Kelly Soraya Marques

Maria Clécia Bento de Oliveira


Para más información sobre el tema, véanse los enlaces que figuran a continuación:


Castillo, S. S. (2018). Racismo y Educación. Una revisión crítica. Educação em Revista. (34) recuperado en: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-46982018000100171&script=sci_abstract&tlng=pt


https://www.geledes.org.br/tag/resistencia-negra/

https://www.memorialdaresistenciasp.org.br/

https://educacaoeterritorio.org.br/reportagens/memoria-e-resistencia-nos-bairros-negros-da-cidade-de-sao-paulo/

Documentales:

Día de la Conciencia Negra

Onu/Brasil (2015)

https://www.youtube.com/watch?v=m6NJQyRPW7o


Documental sobre la Conciencia Negra

TV Justiça (2018)

https://www.youtube.com/watch?v=wbNv--cnkAA

Cortometraje: "Dudu e o lápis cor de pele"

Produtora de Filmes Take a Take (2018)

https://www.youtube.com/watch?v=-VGpB_8b77U


Cortometraje: "Cores e Botas"

Escrita y dirigida por Juliana Vicente (2010)

www.pretaportefilmes.com.br

https://www.youtube.com/watch?v=Ll8EYEygU0o