Educação sem fronteiras: Internacionalização do Ensino Superior - desenvolvimento e inovação!

07/12/2020

Educación sin fronteras: Internacionalización de la Educación Superior - ¡desarrollo e innovación! 

Educação sem fronteiras: Internacionalização do Ensino Superior - desenvolvimento e inovação!


A revolução porque passa o Ensino Superior no planeta é complexo e multifacetado, pois acentua-se o processo de Internacionalização e Globalização com consequências desenvolvimentistas e inovadoras.

A noção de Internacionalização da Educação Superior, data dos anos de 1990, onde os órgãos responsáveis pela regulação e avaliação do Ensino Superior, passaram a adotar como critério os números da Internacionalização e no Brasil, esse incentivo foi iniciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que passaram a estimular a Internacionalização dos programas de pós - graduação e pesquisa. Muitas Universidades Públicas ampliaram seus investimentos para apoiar professores e estudantes a irem ao exterior e passaram a organizar sua estrutura para o recebimento de estudantes e pesquisadores estrangeiros.

A Internacionalização da Educação Superior é um conceito complexo, com uma diversidade de termos relacionados, apresentando diversas fases de desenvolvimento.

São citadas: a) Dimensão Internacional - presente no século XXI, que se caracteriza por ser uma fase incidental mais do que organizada; b) Educação Internacional - atividade organizada prevalente nos Estados Unidos, entre a segunda guerra mundial e o término da guerra fria, preferentemente por razões políticas e de segurança nacional; e c) Internacionalização da Educação Superior, posterior à guerra fria e com características de um processo estratégico ligado à globalização e à regionalização das sociedades e seu impacto na educação superior

Em um contexto histórico, os países desenvolvidos ou do Norte ocupam a posição de produtores do conhecimento, e aos demais países, em desenvolvimento ou do Sul, têm restado o papel de meros consumidores desse conhecimento Essa característica também se evidencia na prática da internacionalização pelas Instituições de Ensino Superior (IES), com uma reconhecida tradição das instituições europeias e americanas na mobilidade acadêmica internacional e o despertar recente de países emergentes, como o Brasil, por exemplo, para os benefícios da internacionalização das atividades de ensino e pesquisa praticadas pelas IES no desenvolvimento nacional.

Devemos enfatizar que a cooperação internacional entre as Instituições de Ensino Superior, é uma consequência da natureza do conhecimento contemporâneo, que não tem fronteiras e que na realidade, cada vez mais somos parte da "Academia Mundial" e nenhuma instituição universitária pode fechar-se aos contatos internacionais. A globalização das atividades são características assinaladas nessa época. Os princípios de solidariedade e de uma autêntica associação entre os estabelecimentos de Ensino Superior de todo mundo é fundamental para a educação, reconhecimento e apoio mútuo.

A dimensão internacional da educação é afetada pelas políticas de dimensão internacional da educação. No nível nacional, as políticas relacionam-se à área de relações exteriores, imigração, educação, ciência e tecnologia, cultura e história, desenvolvimento social, indústria e comércio, entre outros. Tratando-se do nível setorial de educação, as políticas estão relacionadas a seus propósitos,  acreditação, licença, captação de recursos, currículo, ensino, pesquisa e regulação da educação pós-secundária. E, em relação ao nível institucional, as políticas podem ser interpretadas de duas formas: a) a mais restrita, que se refere às declarações relacionadas à dimensão internacional na missão da instituição, bem como a propósitos, valores, funções e políticas (estudo no exterior, recrutamento de estudantes, ligações e parcerias internacionais, oferta de cursos transfronteira, e b) a mais ampla, caracterizada pelas políticas no nível institucional relacionadas ao planejamento de diretrizes para analisar as implicações da/para a internacionalização, ou seja, verifica se a IES tem adotado uma abordagem integrativa e sustentável.

Consideramos que os intercâmbios e associações entre investigadores, universidades e institutos de investigação tenham colaborado a nível internacional; inclusive porque se justifica que a Internacionalização constitui um elemento importante para as diferentes classificações de Universidades e as que já possuem maior relevância e visibilidade para a diplomacia científica.

Também é importante destacar nesse cenário a preocupação com a avaliação da qualidade da Educação Superior na América Latina e Caribe. A partir de um contexto de crise econômica na década passada, o processo de avaliação da qualidade se instala como um processo contínuo e permanente e cada vez mais integral. Princípios de acreditação com respeito a autonomia, a voluntariedade, a temporalidade, o propósito de melhora e controle de qualidade são de extrema importância diante da internacionalização, para promover uma equidade efetiva.

Nas últimas duas décadas também temos notado a preocupação do Setor Privado da Educação Superior em investir em Programas de Internacionalização da Graduação ao Pós Doutorado, buscando excelência no ensino, nas parcerias e cooperação, na formação do corpo docente, nos processos seletivos e de ingresso de estudantes, financiamento das carreiras, possibilidades de programas de estudos oferecidos em Educação Híbrida e presencial em férias, no incentivo à pesquisa e produção acadêmica.

Acreditamos que a Internacionalização da Educação propicia a consolidação do entorno acadêmico, adaptando a diversidade, a inovação, a autonomia e acima de tudo proporcionando a qualidade do conhecimento humano através de saberes compartilhados, consolidando valores como solidariedade, cooperação mútua e cultura internacionalizada. Uma busca da educação e formação que vem de encontro com as necessidades de mudanças no século XXI. 

" O saber não nos torna melhores nem mais felizes. Mas a educação pode ajudar a nos tornarmos melhores, se não mais felizes, e nos ensinar a assumir a parte prosaica e viver a parte poética de nossas vidas." (Edgar Morin)

Claudia Cristina Dias Granito Marques

Kelly Soraya Marques

Maria Clécia Bento de Oliveira

Para mais informações sobre o assunto, acessar os links e consultar a bibliografia disponível abaixo:


https://iesla.com.br/

https://portal.mec.gov.br/sesu-secretaria-de-educacao-superior/programas-e-acoes

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-01/capes-busca-maior-qualidade-em-programas-de-intercambio


Edgar Morin - Os limites do Conhecimento na Globalização

Fronteiras do Pensamento - (2008-2011)

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=_FmdI-UFW1U


Bibliografia:

Dal-Soto, F., Alves, J.N, e Souza, Y,S. (2016). A Produção Científica sobre Internacionalização da Educação Superior na Web of Science: Características gerais e metodológicas 1. Educação em Revista, 32(4), 229-249. Recuperado en: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982016000400229&lng=pt&tlng=pt

Leite, D., Fernandes, C.B., (org.), Broilo, C.L. (colab.). (2012). Qualidade da educação superior: avaliação e implicações para o futuro da universidade. Série Qualidade da educação Superior - Observatório da Educação CAPES/INEP. ediPUCRS: Porto Alegre. Recuperado en: https://www.ufrgs.br/inov/docs/qualidade-da-educacao-superior-aval-e-implic-p-o-futuro-da-univ

Fernández Lamarra, N y Coppola, N. (2016). Desafíos para la construcción del Espacio Latinoamericano de Educación Superior, en el marco de las políticas supranacionales. Revista Journal of Supranational Policies of Education (1). Recuperado en: https://revistas.uam.es/index.php/jospoe/article/view/5620



Educación sin fronteras: Internacionalización de la Educación Superior - ¡desarrollo e innovación!


La revolución que está experimentando la Educación Superior en el planeta es compleja y multifacética, ya que el proceso de Internacionalización y Globalización se acentúa con consecuencias de desarrollo e innovación.

La noción de Internacionalización de la Educación Superior se remonta a los años noventa, cuando los órganos encargados de regular y evaluar la enseñanza superior comenzaron a adoptar como criterio los números de Internacionalización, y en Brasil este incentivo fue iniciado por la Coordinación de la formación del personal de categoría superior (Capes) y el Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq), que comenzaron a estimular la Internacionalización de los programas de postgrado y de investigación. Muchas universidades públicas han aumentado sus inversiones para apoyar a los profesores y estudiantes a ir al extranjero y han empezado a organizar su estructura para recibir a estudiantes e investigadores extranjeros.

La Internacionalización de la Educación Superior es un concepto complejo, con una diversidad de términos relacionados, que presenta varias fases de desarrollo.

Se citan los siguientes: a) Dimensión internacional - presente en el siglo XXI, que se caracteriza por ser una fase incidental más que organizada; b) Educación internacional - actividad organizada que prevaleció en los Estados Unidos entre la Segunda Guerra Mundial y el final de la Guerra Fría, preferentemente por razones políticas y de seguridad nacional; y c) Internacionalización de la educación superior, después de la Guerra Fría y con características de un proceso estratégico vinculado a la globalización y la regionalización de las sociedades y sus repercusiones en la educación superior.

En un contexto histórico, los países desarrollados o del Norte ocupan la posición de productores de conocimiento y los demás países, en desarrollo o del Sur, han seguido siendo meros consumidores de ese conocimiento. Esta característica también se pone de manifiesto en la práctica de la Internacionalización de las instituciones de Ensino superior, con una reconocida tradición de las instituciones europeas y americanas en la movilidad académica internacional y el reciente despertar de los países emergentes, como el Brasil, por ejemplo, a los beneficios de la Internacionalización de las actividades de enseñanza e investigación practicadas por las instituciones de enseñanza superior en el desarrollo nacional.

Debemos subrayar que la cooperación internacional entre las instituciones de educación superior es una consecuencia de la naturaleza del conocimiento contemporáneo, que no tiene fronteras y que, en realidad, formamos parte cada vez más de la "Academia Mundial" y ninguna institución universitaria puede cerrarse a los contactos internacionales. La globalización de las actividades es una característica de esta época. Los principios de solidaridad y de una auténtica asociación entre las instituciones de educación superior de todo el mundo son fundamentales para la educación, el reconocimiento y el apoyo mutuo.

La dimensión internacional de la educación se ve afectada por las políticas con una dimensión internacional de la educación. En el plano nacional, las políticas se refieren a las relaciones exteriores, la inmigración, la educación, la ciencia y la tecnología, la cultura y la historia, el desarrollo social, la industria y el comercio, entre otras. En el plano sectorial de la educación, las políticas se refieren a la finalidad, la acreditación, la concesión de licencias, la recaudación de fondos, el programa de estudios, la enseñanza, la investigación y la reglamentación de la educación superior. Y, en relación con el nivel institucional, las políticas pueden interpretarse de dos maneras: a) la más estrecha, que se refiere a las declaraciones relacionadas con la dimensión internacional en la misión de la institución, así como con los propósitos, valores, funciones y políticas (estudios en el extranjero, reclutamiento de estudiantes, vínculos y asociaciones internacionales, oferta de cursos transfronterizos; b) la más amplia, caracterizada por las políticas a nivel institucional relacionadas con la planificación de directrices para analizar las implicaciones de/para la internacionalización, es decir, verificar si la institución de educación superior ha adoptado un enfoque integrador y sostenible.

Consideramos que los intercambios y asociaciones entre investigadores, universidades e institutos de investigación han colaborado a nivel internacional; también porque está justificado que la internacionalización sea un elemento importante para las diferentes clasificaciones de las universidades y las que ya tienen mayor relevancia y visibilidad para la diplomacia científica.

También es importante destacar en este escenario la preocupación por la evaluación de la calidad de la Educación Superior en América Latina y el Caribe. En un contexto de crisis económica en el la última década, el proceso de evaluación de la calidad se instala como un proceso continuo y permanente y cada vez más integral. Los principios de acreditación con respecto a la autonomía, la voluntariedad, la temporalidad, el propósito de mejora y el control de calidad son de extrema importancia frente a la Internacionalización para promover una equidad efectiva.

En las últimas dos décadas también hemos observado la preocupación del sector privado de lo Ensino Superior por invertir en programas de Internacionalización desde la licenciatura hasta el pos doctorado, buscando la excelencia en la enseñanza, las asociaciones, la formación del personal docente, los procesos de selección e ingreso de estudiantes, la financiación de las carreras, las posibilidades de los programas de estudio que se ofrecen en la educación híbrida y las vacaciones presenciales, en el fomento de la investigación y la producción académica.

Creemos que la Internacionalización de la Educación proporciona la consolidación del entorno académico interno, adaptando la diversidad, la innovación, la autonomía y, sobre todo, proporcionando la calidad del conocimiento humano a través del conocimiento compartido, consolidando valores como la solidaridad, la cooperación mutua y la cultura internacionalizada. Una búsqueda de educación y capacitación que satisfaga las necesidades de cambio en el siglo XXI.


"El conocimiento no nos hace mejores o más felices. Pero la educación puede ayudarnos a ser mejores, si no más felices, y enseñarnos a asumir la parte prosaica y vivir la parte poética de nuestras vidas". (Edgar Morin)


Claudia Cristina Dias Granito Marques

Kelly Soraya Marques

Maria Clécia Bento de Oliveira


Para obtener más información sobre el tema, acceda a los enlaces y consulte la bibliografía disponible a continuación:


https://iesla.com.br/

https://portal.mec.gov.br/sesu-secretaria-de-educacao-superior/programas-e-acoes

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-01/capes-busca-maior-qualidade-em-programas-de-intercambio


Edgar Morin - Los límites del conocimiento en la globalización

Fronteras del pensamiento - (2008-2011)

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=_FmdI-UFW1U


Bibliografía:

Dal-Soto, F., Alves, J.N, e Souza, Y,S. (2016). A Produção Científica sobre Internacionalização da Educação Superior na Web of Science: Características gerais e metodológicas 1. Educação em Revista, 32(4), 229-249. Recuperado em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982016000400229&lng=pt&tlng=pt

Leite, D., Fernandes, C.B., (org.), Broilo, C.L. (colab.). (2012). Qualidade da educação superior: avaliação e implicações para o futuro da universidade. Série Qualidade da educação Superior - Observatório da Educação CAPES/INEP. ediPUCRS: Porto Alegre. Recuperado em: https://www.ufrgs.br/inov/docs/qualidade-da-educacao-superior-aval-e-implic-p-o-futuro-da-univ

Fernández Lamarra, N y Coppola, N. (2016). Desafíos para la construcción del Espacio Latinoamericano de Educación Superior, en el marco de las políticas supranacionales. Revista Journal of Supranational Policies of Education (1). Recuperado en: https://revistas.uam.es/index.php/jospoe/article/view/5620