Mal - estar docente em tempos de Pandemia e Síndrome de Burnout

15/12/2020

                  El malestar docente en tiempos de pandemia y el Síndrome de Burnout

Mal - estar docente em tempos de Pandemia e Síndrome de Burnout

" O tempo não se ocupa em realizar as nossas esperanças: faz o seu trabalho e voa". (Eurípedes)

Indagações e reflexões nos levam a discutir a causa-efeito de um vírus que a princípio poderia ser apenas endêmico e controlado, mas que se tornou incontrolável e pandêmico atentando à natureza humana. Contudo a grande questão é o caráter identitário dessa pandemia letal gerada pelo desequilíbrio moral-ético das instituições com rupturas gigantescas na nova ordem mundial neoliberal vivenciada por todos os continentes do mundo.

A sensação de liberdade individual foi atingida na modernidade, e todos podem se considerar mais livres para agir conforme seus desejos; mas essa liberdade não garante necessariamente um estado de satisfação, ela também exige uma responsabilidade por esses atos e joga os indivíduos a responsabilidade pelos seus problemas (Bauman, 1988). Podemos questionar qual a sensação nos acomete em tempos atuais, diante dessa citação de Bauman? Hoje nossa "liberdade individual" está limitada pelo momento que estamos vivendo de isolamento social causado pela Pandemia de Covid-19.

Nessa condição de análise humana destacamos Yuval Harari (Sapiens - História da Humanidade, 2017), quando se refere que as pessoas só se libertam do sofrimento quando entendem a natureza transitória de todos os seus sentimentos e param de persegui-los. Caberia aqui indagar se não estaríamos num momento de analisar essa natureza transitória em que a humanidade foi levada a mergulhar sua mente a novos valores e desafios, para seguir a vida sem um "Mal estar" intolerável que vivíamos antes e vivemos no momento presente?

A situação Pandêmica paralisou ou congelou um processo civilizatório pós-moderno baseado no desenvolvimento tecnológico alimentado por estudos científicos na área de humanidades que salientam o choque das civilizações e suas diferenças fundamentais entre as culturas. O que se espera após? Inércia dos mercados frente ao neoliberalismo? Inércia e / ou redescobertas para outro cenário? Realinhamento das instituições para uma possível nova ordem mundial frente aos mercados? Reestruturação de valores como cooperação X competição / solidariedade X individualismo?

No contexto educacional, já vínhamos com um desconforto e mal- estar ocasionado pela pressão e demanda dos mercados educacionais. O professor, vem ao longo dessa última década, se fragilizando e adoecendo dentro de um sistema educacional que está longe de oferecer condições de trabalho sadias e justas. A partir da pandemia, o quadro se agravou. Qual o sentimento do professor em meio a esse contexto pandêmico, virtual, fragilizado e volátil? Como enfrentar durante a crise pandêmica a preocupação com a saúde somada ao medo de perder o emprego ou renda; e o lidar com a pressão escolar dos seus dirigentes quanto a execução das aulas remotas virtuais em apontar o melhor e sensacional delas a quem teve oportunidade e os que não tiveram em sair se bem com os meios tecnológicos em seu retorno?

Os professores sentiram a pressão de adaptar-se a ferramentas virtuais, preparar atividades que mantenham os alunos estimulados sendo uma tarefa de muitas horas ao longo do dia fora do seu contrato de trabalho. Nesses tempos, eles se encontraram com um excesso de atividades, o uso intenso de celulares e internet, o excesso de informação; gerando uma sobrecarga gigantesca de trabalho e com ela a ansiedade e desgaste emocional.

Como apoio educacional e de saúde, se faz necessário propostas motivacionais e preparo psicológico para lidar com o tempo e as adequações básicas para trabalho virtual sem necessariamente sobrecarga de trabalho, e sem a pretensão de transformar a educação online no presencial, mas sim em uma realidade diferente e adaptada. O trabalho em equipe e o diálogo são fundamentais para esse momento a fim de buscar soluções e propiciar um ambiente de trabalho saudável, visando a saúde física, mental e emocional do corpo docente.

O mal-estar em que os professores se encontram já há algum tempo, ocasionando estresse, esgotamento que somados à acumulação de exigências sobre o professor devido às transformações do seu trabalho profissional, pode desencadear o que denominamos - Síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout é definida por Maslach e Jackson como: "Uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas. Cuidar exige tensão emocional constante, atenção perene; grandes responsabilidades espreitam o profissional a cada gesto no trabalho. O trabalhador se envolve efetivamente com os seus "clientes", se desgasta e, num extremo, desiste, não aguenta mais, entra em Burnout." (Maslach ; Jackson, 1981, p. 21).

A Síndrome de Burnout foi incluída na lista de Classificação Internacional de Doenças pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O termo se refere a fadiga, mal-estar e estresse que alguns indivíduos sentem frente à sobrecarga de trabalho e/ou sem motivação laboral. Essa lista é utilizada para estabelecer as tendências, incidências e estatísticas de saúde.

Os sintomas podem incluir: compulsão por demonstrar seu valor enquanto profissional, fazendo suas tarefas com excelência; não conseguir se desligar do trabalho; negação de suas próprias necessidades, poucas horas de sono e alimentação inadequada; uma fuga de conflitos, quando uma pessoa percebe algo errado, mas não enfrenta a situação; a reinterpretação de valores pessoais, família, descanso, hobbies, que começam a não ter mais passam importância; a negação de problemas, intolerância e agressividade; distanciamento social, ausência de lazer de vida social e o consumo de drogas e álcool para relaxar; alterações comportamentais, tendo em vista que a pessoa se torna diferente do que costumava ser; mudança na personalidade, pois a pessoa não consegue identificar o seu próprio valor, assim como das pessoas próximas; um vazio interno que leva às compulsões; depressão; e um colapso mental e físico, onde o futuro parece incerto, a vida perde o sentido.

O tratamento para Síndrome de Burnout consiste em acompanhamento com um psiquiatra, que pode indicar antidepressivos (Sertralina ou Fluoxetina), ser orientado por um psicólogo para uma melhor organização de pensamento e tarefas normalmente, que levem a pessoa a ter uma vida com mais equilíbrio, cuidando da mente, a fim de ter uma vida mais harmoniosa e saudável e propostas de atividade físicas, Yoga, meditação, mindfulness, etc.

Na educação é um fenômeno complexo e multidimensional resultante da interação entre aspectos individuais e o ambiente de trabalho. Este ambiente não diz respeito somente à sala de aula ou ao contexto institucional, mas sim a todos os fatores envolvidos nesta relação, incluindo os fatores macrossociais como políticas educacionais e fatores sócio históricos. Sua ocorrência em professores tem sido considerada um fenômeno psicossocial relevante, pois afeta não somente o professor, mas também o ambiente educacional, interferindo na obtenção dos objetivos pedagógicos, uma vez que os profissionais acometidos pela síndrome desenvolvem um processo de alienação, desumanização, apatia, esgotamento, falta de paciência, ansiedade, distúrbios do sono e alimentares.

Codo (2006) a partir de estudos na literatura internacional ressalta que não existe uma única definição sobre Burnout, mas conceitos que convergem para a ideia de que seria uma resposta ao estresse laboral crônico, porém não deve ser confundido com ele. É consenso também entre os pesquisadores que a abordagem sobre o mal-estar docente ou Burnout requer necessariamente um enfoque interdisciplinar, contribuindo para isto tanto a sociologia quanto a psicologia.

As instituições educacionais, neste momento pandêmico, tiveram de adotar outras modalidades de ensino. O excesso do uso das tecnologias digitais na educação é preocupante tanto para os professores como para os alunos, no tocante à qualidade do controle com o uso da tecnologia pelas crianças. O super estímulo a Tela também ocasiona estresse e cansaço mental e visual. As exigências de adaptação curricular e do sistema de ensino foram gigantescas e em pouco tempo para que isso ocorresse de maneira saudável. Professores foram sim muito prejudicados em sua saúde.

É importante salientar que o atual momento poderá ser uma oportunidade para oportunizar reflexões e propostas de mudanças nas características do funcionamento da Educação Brasileira. Aprender juntos e olhar como a ferramenta tecnológica pode trazer o acesso à aprendizagem e ser um complemento às aulas presenciais, são aspectos positivos e que seriam necessários nesta reflexão. O professor precisa experimentar novas descobertas, novos desafios, que adentre pela escola como um espaço que é seu, que confronte os seus sentimentos e pensamentos com os do outro, contribuindo assim, para que esse profissional perceba e intervenha de forma adequada diante de suas dificuldades na realização de seu trabalho.

As instituições de ensino dentro desse processo construtivo, precisa exercer e cumprir o seu papel, no sentido de elaborar e desenvolver políticas educacionais que possam ter uma compreensão mais ampliada sobre os aspectos que envolvem o trabalho docente, como também sobre a figura do professor, contribuindo para pensar de forma diferente e aprimorar as relações de apoio da instituição aos docentes.

Consideramos finalmente, que essas reflexões têm engajamento com as políticas públicas e merecem um destaque importante das preocupações do eixo Saúde - Educação, não somente hoje em época de pandemia mundial. É um trabalho a médio-longo prazo, com investigação, conscientização, propostas de intervenções para a melhora do ambiente de trabalho e reflexões críticas sobre o assunto.


" A vida depois do vírus será diferente", disse ao site Newsday, a Futurista americana Amy Webb, Professora da Escola de Negócios da Universidade de Nova York". Temos uma escolha a fazer: "Queremos confrontar crenças e fazer mudanças significativas para o futuro ou simplesmente preservar o status quo?"


Claudia Cristina Dias Granito Marques

Kelly Soraya Marques

Maria Clécia Bento de Oliveira

Maria Laura Granito Marques


Para mais informações sobre o assunto, consultar a bibliografia abaixo e os links disponibilizados.


Bibliografia:

Arraz, F. M. (2018). A Síndrome de Burnout em Docentes. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. (6), vl 7. pp. 34-47. Recuperado em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/burnout-em-docentes

Bauman, Z. (1998). O mal-estar da pós-modernidade. Editora Zahar, São Paulo.

Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Editora Zahar, São Paulo.

Harari, Y. N. (2017). Sapien - Uma breve história da humanidade. Editora LPM, São Paulo.

HAGEMEYER, RC,C. (2004). Dilemas e desafios da função docente na sociedade atual: os sentidos da mudança. Ed UFPR, Curitiba. Recuperado em: https://www.scielo.br/pdf/er/n24/n24a04.pdf

SILVA, M, P, G, O. (2015). A silenciosa doença do professor: Burnout ou o Mal estar docente. Unaerp, Ribeirão Preto. Recuperado em: https://www.unaerp.br/documentos/1464-161-454-1-sm/file

Links de acesso ao assunto:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre 2020 - Síndrome de Burnout

https://www.youtube.com/watch?v=ZWNMgnInvwQ


Podcast - Claudia Online 2019 - Síndrome de Burnout

https://www.youtube.com/watch?v=r7QdutkqaUI


OPAS/OMS Brasil

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5949:cid-burnout-e-um-fenomeno-ocupacional&Itemid=875


El malestar docente en tiempos de pandemia y el Síndrome de Burnout

"El tiempo no trata de cumplir nuestras esperanzas: hace su trabajo y vuela". (Eurípides)


Las indagaciones y reflexiones nos llevan a discutir la causa-efecto de un virus que en un principio sólo podía ser endémico y controlado, pero que se ha convertido en incontrolable y pandémico para la naturaleza humana. Sin embargo, la gran pregunta es la identidad de esta pandemia letal generada por el desequilibrio ético-moral de las instituciones con gigantescas rupturas en el nuevo orden mundial neoliberal que experimentan todos los continentes del mundo.

El sentimiento de libertad individual se ha logrado en la modernidad, y cada uno puede considerarse más libre de actuar según sus deseos; pero esta libertad no garantiza necesariamente un estado de satisfacción, sino que también exige una responsabilidad por estos actos y hace que los individuos se responsabilicen de sus problemas (Bauman, 1988). ¿Podemos cuestionar lo que se siente al enfrentarnos a esta cita de Bauman hoy? Hoy en día nuestra "libertad individual" está limitada por el momento en que vivimos en aislamiento social causado por la Pandemia Covid-19.


En esta condición de análisis humano destacamos a Yuval Harari (Sapiens - Historia de la Humanidad, 2017), cuando se dice que las personas sólo se liberan del sufrimiento cuando comprenden la naturaleza transitoria de todos sus sentimientos y dejan de perseguirlos. ¿Sería apropiado preguntar aquí si no estamos en un momento para analizar esta naturaleza transitoria en la que la humanidad fue llevada a sumergir su mente en nuevos valores y desafíos, para seguir la vida sin un intolerable "Malestar" que vivimos antes y en el momento presente?

La situación de la pandemia ha paralizado o congelado un proceso de civilización posmoderna basado en el desarrollo tecnológico alimentado por estudios científicos en el campo de las humanidades que ponen de relieve el choque de civilizaciones y sus diferencias fundamentales entre culturas. ¿Qué se espera después? ¿Inercia del mercado frente al neoliberalismo? ¿Inercia y/o redescubrimiento para otro escenario? ¿Realineamiento de las instituciones para un posible nuevo orden mundial frente a los mercados? Reestructuración de valores como la cooperación X la competencia / solidaridad X el individualismo?

En el contexto educativo, ya estábamos experimentando incomodidades, molestias causadas por la presión y la demanda de los mercados educativos. El profesor se ha ido debilitando y enfermando dentro de un sistema educativo que está lejos de ofrecer condiciones de trabajo saludables y justas. Desde la pandemia, el panorama ha empeorado. ¿Qué siente el profesor en medio de este contexto pandémico, virtual, frágil y volátil? ¿Cómo hacer frente durante la crisis de la pandemia a la preocupación por la salud sumada al temor de perder el trabajo o los ingresos; y cómo hacer frente a la presión escolar de sus dirigentes respecto a la ejecución de las clases virtuales a distancia en señalar lo mejor y sensacional de ellas a los que tuvieron la oportunidad y a los que no tuvieron que salir bien con los medios tecnológicos a su regreso?

Como apoyo a la educación y la salud, es necesario que las propuestas de motivación y la preparación psicológica se ocupen del tiempo y las adaptaciones básicas para el trabajo virtual sin necesariamente sobrecargar el trabajo, y sin la pretensión de convertir la educación en línea en cara a cara, sino en una realidad diferente y adaptada. El trabajo en equipo y el diálogo son fundamentales para este momento con el fin de buscar soluciones y proporcionar un ambiente de trabajo saludable, con el objetivo de preservar la salud física, mental y emocional del personal docente.

El malestar en el que se encuentran los profesores desde hace tiempo, causando estrés, agotamiento que sumado a la acumulación de demandas al profesorado por transformaciones en su trabajo profesional, puede desencadenar lo que llamamos - Síndrome de Burnout.

El Síndrome de Burnout es definido por Maslach y Jackson como: "Una reacción a la tensión emocional crónica generada por el contacto directo y excesivo con otros seres humanos, particularmente cuando están preocupados o tienen problemas. El cuidado requiere una tensión emocional constante, una atención perenne; grandes responsabilidades esperan al profesional en cada gesto en el trabajo. El trabajador se involucra efectivamente con sus "clientes", se agota y, en un extremo, se rinde, no lo soporta más, se agota". (Maslach ; Jackson, 1981, p. 21).

El síndrome de Burnout ha sido incluido en la lista de la Clasificación Internacional de Enfermedades de la Organización Mundial de la Salud (OMS). El término se refiere a la fatiga, la incomodidad y el estrés que algunos individuos sienten ante la sobrecarga de trabajo y/o sin motivación laboral. Esta lista se utiliza para establecer las tendencias, incidencias y estadísticas sanitarias.

Los síntomas pueden incluir: La compulsión de demostrar el valor de uno como profesional, haciendo sus tareas con excelencia; no poder desconectarse del trabajo; la negación de las propias necesidades, pocas horas de sueño y alimentación inadecuada; la evasión de conflictos, cuando una persona percibe algo malo pero no se enfrenta a la situación; la reinterpretación de los valores personales, la familia, el descanso, los hobbies, que empiezan a no tener más importancia; la negación de los problemas, la intolerancia y la agresividad; el desapego social, la ausencia de ocio en la vida social y el consumo de drogas y alcohol para relajarse; los cambios de comportamiento, ya que la persona se vuelve diferente de lo que era antes; el cambio de personalidad, ya que la persona no puede identificar su propio valor, así como el de las personas cercanas a ella; un vacío interior que conduce a las compulsiones; la depresión; y un colapso mental y físico, donde el futuro parece incierto, la vida pierde su significado.

El tratamiento del Síndrome de Burnout consiste en el seguimiento con un psiquiatra, que puede indicar antidepresivos (Sertralina o Fluoxetina), ser guiado por un psicólogo para una mejor organización del pensamiento y de las tareas habituales, que llevan a la persona a tener una vida más equilibrada, cuidando la mente, para tener una vida más armoniosa y saludable y propuestas de actividad física, Yoga, meditación, mindfulness, etc.

En la educación es un fenómeno complejo y multidimensional que resulta de la interacción entre los aspectos individuales y el entorno laboral. Este entorno no se refiere únicamente al aula o al contexto institucional, sino a todos los factores que intervienen en esta relación, incluidos los factores macrosociales como las políticas educativas y los factores sociohistóricos. Se ha considerado que su aparición en los profesores es un fenómeno psicosocial relevante, ya que afecta no sólo al profesor, sino también al entorno educativo, interfiriendo en el logro de los objetivos pedagógicos, ya que los profesionales afectados por el síndrome desarrollan un proceso de alienación, deshumanización, apatía, agotamiento, falta de paciencia, ansiedad, sueño y trastornos alimentarios.

Codo (2006), a partir de estudios de la literatura internacional, señala que no existe una definición única de Burnout, sino conceptos que convergen con la idea de que sería una respuesta al estrés laboral crónico, pero que no debe confundirse con él. También hay consenso entre los investigadores en que el enfoque de la enseñanza del malestar o el Burnout requiere necesariamente un enfoque interdisciplinario, lo que contribuye a esto tanto a la sociología como a la psicología.

Las instituciones educativas, en esta época de pandemia, han tenido que adoptar otros modos de enseñanza. El uso excesivo de las tecnologías digitales en la educación es preocupante tanto para los profesores como para los estudiantes, en lo que respecta a la calidad del control con el uso de la tecnología por parte de los niños. La sobre estimulación de la pantalla del ordenador y otros,  también causa estrés y fatiga mental y visual. Las demandas de adaptación del plan de estudios y del sistema de enseñanza fueron enormes y en poco tiempo para que esto ocurriera de manera saludable. Los maestros fueron muy perjudicados en su salud.

Es importante destacar que el momento actual puede ser una oportunidad para reflexionar y proponer cambios en las características del funcionamiento de la Educación Brasileña. Aprender juntos y ver cómo la herramienta tecnológica puede dar acceso al aprendizaje y ser un complemento del aula son aspectos positivos que serían necesarios en esta reflexión. El profesor necesita experimentar nuevos descubrimientos, nuevos retos, que entren en la escuela como un espacio propio, que confronte sus sentimientos y pensamientos con los del otro, contribuyendo así a que este profesional perciba e intervenga adecuadamente ante sus dificultades para llevar a cabo su trabajo.

Las instituciones educativas dentro de este proceso constructivo necesitan ejercer y cumplir su papel, para diseñar y desarrollar políticas educativas que puedan tener una comprensión más amplia de los aspectos que involucran la labor docente, así como la figura del profesor, contribuyendo a pensar de manera diferente y a mejorar las relaciones de apoyo de la institución con los profesores.

Por último, consideramos que estas reflexiones están comprometidas con las políticas públicas y merecen un importante resalte de las preocupaciones del eje Salud - Educación, no sólo hoy en día en tiempos de pandemia mundial. Se trata de una labor de mediano a largo plazo, con investigaciones, sensibilización, propuestas de intervenciones para mejorar el entorno laboral y reflexiones críticas sobre el tema.

"La vida después del virus será diferente", dijo a Newsday la futurista estadounidense Amy Webb, profesora de la Escuela de Negocios de la Universidad de Nueva York. Tenemos que elegir: "¿Queremos enfrentarnos a las creencias y hacer cambios significativos para el futuro o simplemente preservar el status quo?"


Claudia Cristina Dias Granito Marques

Kelly Soraya Marques

Maria Clécia Bento de Oliveira

Maria Laura Granito Marques


Para más información sobre el tema, véase la bibliografía que figura a continuación y los enlaces indicados.


Bibliografía:

Arraz, F. M. (2018). A Síndrome de Burnout em Docentes. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. (6), vl 7. pp. 34-47. Recuperado en: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/burnout-em-docentes

Bauman, Z. (1998). O mal-estar da pós-modernidade. Editora Zahar, São Paulo.

Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Editora Zahar, São Paulo.

Harari, Y. N. (2017). Sapien - Uma breve história da humanidade. Editora LPM, São Paulo.

HAGEMEYER, RC,C. (2004). Dilemas e desafios da função docente na sociedade atual: os sentidos da mudança. Ed UFPR, Curitiba. Recuperado en:. https://www.scielo.br/pdf/er/n24/n24a04.pdf

SILVA, M, P, G, O. (2015). A silenciosa doença do professor: Burnout ou o Mal estar docente. Unaerp, Ribeirão Preto. Recuperado en: https://www.unaerp.br/documentos/1464-161-454-1-sm/file


Enlaces al tema:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre 2020 - Síndrome de Burnout

https://www.youtube.com/watch?v=ZWNMgnInvwQ


Podcast - Revista Claudia Online 2019 - Síndrome de Burnout

https://www.youtube.com/watch?v=r7QdutkqaUI


OPAS/OMS Brasil

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5949:cid-burnout-e-um-fenomeno-ocupacional&Itemid=875