Novembro Azul!¡Noviembre azul!
Educação & Saúde - Campanha Novembro Azul! Educación y Salud - ¡Campaña Noviembre Azul!
Educação & Saúde - Novembro Azul!
"A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio". (Martin Luther King)
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), foi elaborada com vistas a promoção de ações de saúde voltadas a singularidade real masculina, atentando para o contexto sociocultural, bem como o político-econômico. O foco do movimento do Novembro Azul está na saúde integral do homem.
Com o objetivo de tornar os homens protagonistas de suas próprias demandas, a fim de que consolidem os seus direitos de cidadania, o movimento internacional - o Novembro Azul teve início na Austrália de 2003 voltado para a conscientização do público masculino sobre sua saúde. A Campanha não inclui somente a conscientização à respeito do perigo representado pelo câncer de próstata, mas também de outras doenças e viabilizar o alcance de uma abordagem preventiva.
Depois do câncer de pele, o câncer de próstata é o que vem seguindo o racking dos mais frequentes, ocorrendo em sua maior proporção nos homens a partir dos 65 anos.
Anatomicamente falando, próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que se localiza abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma. Logo no início, o câncer de próstata é assintomático. Quando os sinais e sintomas começam a aparecer, cerca de 95% dos casos já estão em fase avançada, dificultando a cura. No estágio avançado, os sintomas são: dor óssea; dores ao urinar; vontade de urinar frequente; presença de sangue no sêmen/urina. E os principais fatores de risco são: histórico familiar de câncer de próstata; homens negros tem maior incidência a este tipo de câncer; e, obesidade. A forma de garantir a o tratamento efetivo é o diagnóstico precoce.
A falta de informação e o preconceito são alguns pontos que levam os homens a deixar de lado a consulta médica de rotina e a realização de procedimentos fundamentais, rápidos, simples e indolores para identificar doenças como: câncer de próstata, pênis e testículos no estágio inicial. A ausência de conscientização pode se tornar um obstáculo para a qualidade de vida.
As ações educativas e informações divulgadas são de grande importância na prevenção e o diagnóstico precoce. Essas ações educativas devem buscar a participação de profissionais de saúde e dos principais atores - homens, na discussão tão importante da temática.
Em um contexto cultural, sabemos que por várias razões sociais, muitas vezes o homem negligencia a própria saúde em nome do status de infalível. A história revela que nos últimos séculos o conceito do masculino no ocidente foi construído baseado na ideia da força, virilidade, liberdade, autossuficiência e negação de qualquer fragilidade física ou emocional. Diante desse contexto, os homens, em sua maioria, só procuram ajuda profissional quando apresentam sintomas bastante graves.
Vale destacar que muitos psicólogos e sociólogos analisam que os traços marcantes e desejo de vencer, a dominação, a necessidade de controle emocional e até mesmo a promiscuidade, revelam social e culturalmente as expectativas sociais da masculinidade "Tradicional", ou seja, o "Machismo". Esses traços tomados em particular ou em conjunto impactam negativamente na saúde mental dos homens.
Segundo o Sociólogo Jorge Garcia Marin (2018), as novas masculinidades são compatíveis com diversas reivindicações do feminismo. " A repressão das emoções nos homens tem um alto custo e os obriga a viver a masculinidade como fator de risco: brigas, guerras, uso de drogas, tráficos de seres humanos ou suicídios são ações claramente masculinizadas, e demonstram as dificuldades dos homens para criarem vínculos afetivos e íntimos." Marin revela preocupação com a necessidade do homem em manter sua masculinidade nesses padrões, e não ser sensível a sua vulnerabilidade com as questões de saúde, precavendo-se de doenças futuras por questões valorativas de crenças e tabus.
Outro ponto importante a ser destacado é a "Educação" dos meninos, seja esta dada pelas mães, pais, familiares e a sociedade. A expressão "Seja Homem" não contribui em nada à mudança de comportamento, como define o Antropólogo Cerveira (2020): " Se agarrar a perfis ultrapassados, ao contrário do imaginado, não significa ter uma masculinidade forte e segura. Ao contrário, ficar repetindo modelos tóxicos só confirma a insegurança".
Especificamente neste ano, tão impactado pela pandemia de COVID-19, a Campanha tem o slogan: "Seja Homem: Se Cuide!" Tal provocação é posta em oposição as seguintes afirmações: "homem de verdade não chora" e "homem tem de ser forte" - sensibilizando a importância de buscar cuidados e mostrar que os homens são livres para demonstrar suas dores, angústias, medos e emoções.
A orientação do Ministério da Saúde é que, mesmo na ausência de sintomas, homens com fatores de risco devem realizar a partir dos 45 anos de idade devem realizar os exames específicos e a partir dos 50 anos mesmo os que não possuem fatores de risco devem comparecer a consulta anual, pois a detecção e o tratamento precoces podem salvar vidas.
"Seja Homem: Se Cuide!"
Claudia Cristina Dias Granito Marques
Kelly Soraya Marques
Maria Clécia Bento de Oliveira
Maria Laura Granito Marques
Para mais informações sobre o assunto, consulte os links abaixo:
https://www.ladoaladopelavida.org.br/
Bibliografia de
consulta:
- Marin, J.G. (2018). Novas Masculinidades - O feminismo a(de) construir o Homem. Coleção Alicerces. Santiago de Compostela: Ed. Através.
- Cerveira, L. A. (2020). Por uma nova masculinidade: a saúde agradece. Correiogravataí. Recuperado em 06, novembro, 2020. https://www.correiogravatai.com.br/cotidiano/2020/11/03/por-uma-nova-masculinidade--a-saude-agradece.html
Educación y Salud - ¡Noviembre azul!
"La verdadera medida de un hombre no es cómo se comporta en momentos de comodidad y conveniencia, sino cómo se mantiene en momentos de controversia y desafío". (Martin Luther King)
La Política Nacional de Atención Integral a la Salud del Hombre (PNAISH), fue elaborada con el propósito de promover acciones de salud enfocadas a la verdadera singularidad masculina, prestando atención al contexto sociocultural, así como al político-económico. El enfoque del movimiento Noviembre Azul se centra en la salud integral del hombre.
Con el objetivo de que los hombres sean protagonistas de sus propias demandas a fin de consolidar sus derechos de ciudadanía, el movimiento internacional - Noviembre Azul - iniciado en Australia en 2003 se centró en la concienciación de los hombres sobre su salud. La Campaña no sólo incluye la sensibilización sobre el peligro del cáncer de la próstata, sino también sobre otras enfermedades y la posibilidad de lograr un enfoque preventivo.
Después del cáncer de piel, el cáncer de próstata es el tipo de cáncer más común, y se produce en su mayor proporción en hombres de 65 años o más.
Anatómicamente hablando, la próstata es una glándula del sistema reproductivo masculino, que se encuentra debajo de la vejiga y su principal función, junto con las vesículas seminales, es producir esperma. Al principio, el cáncer de próstata es asintomático. Cuando los signos y síntomas empiezan a aparecer, alrededor del 95% de los casos ya están en una etapa avanzada, lo que hace difícil su curación.
En la etapa avanzada, los síntomas son: dolor de huesos; dolor al orinar; disposición a orinar con frecuencia; presencia de sangre en el semen/urina. Y los principales factores de riesgo son: antecedentes familiares de cáncer de próstata; los hombres negros tienen una mayor incidencia de este tipo de cáncer; y, la obesidad. La forma de asegurar un tratamiento efectivo es el diagnóstico temprano.
La falta de información y los prejuicios son algunos de los puntos que llevan a los hombres a dejar de lado las consultas médicas rutinarias y la realización de procedimientos fundamentales, rápidos, sencillos e indoloros para identificar enfermedades como: el cáncer de próstata, de pene y de testículos en las primeras etapas. La falta de conciencia puede convertirse en un obstáculo para la calidad de vida.
Las acciones educativas y la información que se difunden son de gran importancia en la prevención y el diagnóstico temprano. Estas acciones educativas deben buscar la participación de los profesionales de la salud y de los principales actores -hombres- en la importantísima discusión del tema.
En un contexto cultural, sabemos que por diversas razones sociales, el hombre a menudo descuida su propia salud en nombre de un estatus infalible. La historia revela que en los últimos siglos el concepto de lo masculino en Occidente se ha construido sobre la idea de fuerza, virilidad, libertad, autosuficiencia y la negación de cualquier fragilidad física o emocional. En este contexto, la mayoría de los hombres sólo buscan ayuda profesional cuando presentan síntomas bastante graves.
Cabe mencionar que muchos psicólogos y sociólogos analizan que los rasgos sobresalientes y el deseo de ganar, la dominación, la necesidad de control emocional e incluso la promiscuidad, revelan social y culturalmente las expectativas sociales de la masculinidad "tradicional", es decir, el "machismo". Estos rasgos, tomados en particular o en conjunto, tienen un impacto negativo en la salud mental de los hombres.
Según el sociólogo Jorge García Marín (2018), las nuevas masculinidades son compatibles con varias exigencias del feminismo. "La represión de las emociones en los hombres tiene un alto costo y los obliga a vivir la masculinidad como un factor de riesgo: las peleas, las guerras, el consumo de drogas, la trata de personas o los suicidios son acciones claramente masculinizadas, y demuestran las dificultades de los hombres para crear vínculos afectivos e íntimos". Marin revela su preocupación por la necesidad de los hombres de mantener su masculinidad en estos patrones, y no ser sensibles a su vulnerabilidad a los problemas de salud, tomando precauciones contra futuras enfermedades debido a creencias y tabúes.
Otro punto importante que hay que destacar es la "Educación" de los chicos, ya sea impartida por las madres, los padres, la familia y la sociedad. La expresión "Sé un hombre" no hace nada para cambiar el comportamiento, tal como lo define el antropólogo Cerveira (2020): "Si te aferras a perfiles anticuados, en contra de lo que se imagina, no significa tener una masculinidad fuerte y segura. Por el contrario, la repetición de modelos tóxicos sólo confirma la inseguridad".
Específicamente este año, tan impactado por la pandemia de COVID-19, la Campaña tiene el lema: "Sé un hombre: ¡Cuídate!" Tal provocación se contrapone a las siguientes afirmaciones: "el verdadero hombre no llora" y "el hombre debe ser fuerte", lo que hace que se tome conciencia de la importancia de buscar atención y que los hombres sean libres de demostrar sus dolores, angustias, miedos y emociones.
La orientación del Ministerio de Salud es que, incluso en ausencia de síntomas, los hombres con factores de riesgo deben realizar las pruebas específicas a partir de los 45 años y a partir de los 50 años incluso los que no tienen factores de riesgo deben asistir a la consulta anual, porque la detección y el tratamiento tempranos pueden salvar vidas.
¡Sé un hombre, cuídate!
Claudia Cristina Dias Granito Marques
Kelly Soraya Marques
Maria Clécia Bento de Oliveira
Maria Laura Granito Marques
Para más información sobre el tema, puede consultar los siguientes enlaces:
https://www.ladoaladopelavida.org.br/
Bibliografía de la consulta:
- Marin, J.G. (2018). Novas Masculinidades - O feminismo a(de) construir o Homem. Coleção Alicerces. Santiago de Compostela: Ed. Através.
- Cerveira, L. A. (2020). Por uma nova masculinidade: a saúde agradece. Correiogravataí. Recuperado em 06, novembro, 2020. https://www.correiogravatai.com.br/cotidiano/2020/11/03/por-uma-nova-masculinidade--a-saude-agradece.html